Trata-se de um termo amplo que designa uma série de alterações radiológicas detectadas em exames de imagem do pulmão. Muitas vezes aparece como um achado incidental, porém pode surgir em exames radiológicos de controle para acompanhamento de outras neoplasias ou durante o screening em pacientes com alto risco para câncer de pulmão. Pode ser uma lesão sólida, em vidro fosco ou até mesmo uma mistura dessas características no mesmo nódulo, geralmente arredondada e com menos de 3cm de diâmetro.
É importante ressaltar a necessidade de uma avaliação e acompanhamento médico especializado mediante o achado de um nódulo pulmonar. Eles podem estar presentes em uma série de doenças do aparelho respiratório, sejam elas infecciosas, cicatriciais, oncológicas e outras. Lembrando que grande parte dos nódulos pulmonares apresentam uma baixa incidência de malignidade sendo, em sua maioria, nódulos benignos de etiologia infecciosa ou cicatricial (a depender das características epidemiológicas de cada região).
A avaliação inicial e o acompanhamento do paciente com nódulo pulmonar é fundamental para a estratificação do risco deste nódulo ser uma neoplasia de pulmão e a definição de qual conduta a ser tomada mediante cada situação. Lesões com bordos irregulares, não calcificados e com diâmetro acima de 3cm precisam de atenção especial pelo risco aumentado de câncer.
Vale lembrar que a atual recomendação para o rastreio do câncer de pulmão (triagem anual com tomografia de baixa dosagem) é para todos os adultos de 50-80 anos com história de tabagismo de 20 maços-ano e que atualmente fumam ou pararam de fumar nos últimos 20 anos.
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